O que é Data Driven e como implementar uma cultura orientada por dados

25 junho, 2020 6 min de leitura Autor: Suelen Hofrimann

O que é Data Driven e como gerir uma empresa orientada por dados

 Pode guardar sua bola de cristal e desapegar dos achismos na hora de criar novas estratégias, a era das empresas Data driven começou, sabe o que isso significa?

 Que agora as organizações estão tomando decisões com base em dados e não mais em intuição ou experiências pessoais. 

 Você deve concordar comigo que a análise de dados não só ajuda a tomar decisões mais assertivas, como também diminui os erros humanos nos processos estratégicos, mas ainda existe muito o que se evoluir nesse sentido. 

 Embora tenhamos muito mais acesso a tecnologia para gerar insights a partir de dados, sabemos que ainda existe uma grande dificuldade em controlar e interpretar informações em grande volume. 

Uma pesquisa realizada pela Experian no ano passado, chamada Relatório global de benchmark de gerenciamento de dados, identificou que 70% dos entrevistados responderam não ter controle direto sobre os dados necessários para impactar os objetivos estratégicos.

Agora eu te pergunto: como resolver essa questão? para mim a resposta é que precisamos ir mais fundo na construção de uma cultura orientada por dados em todos os níveis da empresa.

Em outras palavras, uma cultura Data Driven. Pronto para entender melhor como isso funciona? Então vem comigo!

O que é Data Driven?

 Vi alguns textos gigantescos sobre este assunto, mas aqui vamos tentar ir direto ao ponto: Data Driven é uma qualidade atribuída a um processo ou atividade orientada por dados e não por achismos.

 Ou seja, empresas data driven tomam decisões e criam estratégias com base em dados e não em pressentimentos, tendências, experiências e observações próprias. 

 Uma cultura Data driven acontece quando a empresa consegue democratizar o acesso às informações para definir estratégias baseadas em dados em todos os níveis do negócio.

 O uso de dados para tomada de decisão é mais evidente no campo do big data, onde um grande volume de informações é utilizado na tomada das decisões. 

 Mas como está cada vez mais fácil coletar e armazenar esses dados para transformá-los em insights, o comportamento data driven está se popularizando.

 Um exemplo de data driven: os dados informaram que usuários de um aplicativo não usam um recurso que os desenvolvedores achavam que seria muito importante, assim, na atualização do app, eles decidem tirar esse recurso para tornar o app mais enxuto e leve, viu? Isso é um processo Data Driven.

Como implementar a cultura data driven?

 Existem diversos métodos, ferramentas, tecnologias e estratégias que ajudam a construir e manter uma cultura data driven, mas de nada valem se não ultrapassarmos algumas barreiras. Uma delas está relacionada a capacitação da equipe

Veja como isso é importante: já diz o ditado que “os números não mentem”, certo? Isso é verdade, porém uma verdade questionável. Os dados podem não mentir, mas bem sabemos que é possível se enganar com eles quando os interpretamos de forma incorreta e chegamos a conclusões que não condizem com a realidade.

 Por isso temos que nos lembrar que, de nada vale ter uma informação (que nem sempre são números), se não tem alguém que consiga entendê-las com profundidade. 

 Algumas empresas, geralmente maiores e mais maduras digitalmente, possuem profissionais especializados ou até departamentos focados em gestão dos dados.

 Além disso, para que uma empresa seja considerada Data Driven ela precisa fazer a captação frequente de dados de diversas fontes, como CRM, Analytics, ERP, BPM e outros softwares específicos de cada área.

 Esses dados precisam ser conectados em uma estrutura que faça sentido para os usuários. Sem tecnologia este processo seria praticamente inviável. mas com ela pode ser muito mais simples.

 Recursos de automação e business Intelligence, por exemplo, podem ajudar a extrair, tratar e transformar dados em respostas de forma muito mais rápida e, em alguns casos, até instantânea. 

 Outro grande desafio é tratar esses dados de uma forma mais democrática para que as pessoas que precisam de determinada informação tenham acesso simples e rápido a elas. 

A democratização da informação também envolve o uso de boas integrações, dashboards e relatórios intuitivos e fáceis de extrair.

Data driven é o futur… ops, presente!

 O Data driven é um posicionamento e que bom que você está aqui lendo sobre isso, porque enquanto muitas pessoas acreditam que esse papo é algo que pode esperar, e que isso é coisa para o futuro, você está aqui se preparando e evoluindo para o presente.

 A transformação digital promete colocar os dados no protagonismo do jogo de tomada de decisões, se é que já não estão, e a tendência é que cada vez mais empresas se tornem Data Driven.

Existem diversos motivos para isso, mas eu vou citar alguns benefícios do Data Driven e creio que você vai entender:

  • Agilidade na tomada de decisões;
  • Redução de erros humanos;
  • Identificação rápida de problemas;
  • Aumento da responsabilização dos membros da equipe;
  • Identificação de oportunidades de mercado;
  • Melhorias contínuas nos processos e produtos;
  • Compreensão rápida e assertiva do comportamento do cliente ou colaborador;
  • Mais tempo disponível para que gestores se dediquem a criação de estratégias;
  • E muito mais.

 Viu só? Ser Data Driven é simplesmente usar da forma adequada algo que provavelmente já está à sua disposição. 

Até porque, informações sempre foram usadas para nortear decisões, a diferença é que agora as empresas têm mais acesso a elas, graças aos recursos tecnológicos e ao fato de que muitos negócios já nascem digitais.

 Agora você já sabe o que é Data Driven, quais os benefícios e também os desafios para construir essa cultura, espero que este conteúdo tenha te ajudado a entender melhor esse tema super relevante do qual ouviremos falar com frequência daqui pra frente.

Deixe a sua opinião aqui nos comentários, vou adorar saber o que você achou deste artigo.

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