Low-code e no-code: entenda as diferenças e semelhanças

1 julho, 2022 7 min de leitura Autor: Suelen Hofrimann

Dois desenvolvedores trabalhando em um escritório de uma empresa. Um homem sentado de frente para o computador, e uma mulher em pé. Ambos estão olhando para a tela, onde há bastante código.

Low-code e no-code: quais as diferenças, vantagens e desvantagens de cada uma dessas tecnologias?

Para começar, podemos dizer que ambos são bastante semelhantes, não apenas no nome, mas acima disso, em seus conceitos e objetivos. Os dois termos representam um avanço importantíssimo na relação que todos nós temos com a tecnologia. 

Afinal, há pouco tempo atrás era difícil conceber que pessoas com um conhecimento mínimo de desenvolvimento pudessem criar soluções eficientes de uma forma simples e rápida, sem depender de especialistas em TI. A essência das plataformas low-code e no-code é extraordinariamente interessante porque agrega agilidade, produtividade, democratização da tecnologia e muito mais facilidade de utilização

Neste artigo vamos mostrar o que é low-code e no-code, quais os benefícios e como essa oportunidade tecnológica pode ajudar sua empresa na construção de soluções.

 

Low-code vs no-code, o que é cada um deles?

Low-code e no-code são conceitos em alta no mercado de desenvolvimento de software. No relatório The Forrester Wave™: Low-Code Development Platforms for AD&D Pros, Q1 2019’, 23% dos programadores responderam que já utilizavam plataformas low-code e 22% pretendiam aderir à tecnologia no período de um ano.

 A ascensão dessas tecnologias se deve, principalmente, ao interesse das empresas por um desenvolvimento mais ágil de soluções para atender rapidamente às necessidades das áreas de negócios. Mas afinal, o que é low-code e no-code?

 São modelos tecnológicos de desenvolvimento que têm o objetivo de facilitar e agilizar a criação de aplicações através do reaproveitamento de códigos, combinado ao uso de técnicas e recursos diversos, como automação e cloud computing

As plataformas no-code (sem código), teoricamente, permitem que qualquer pessoa com o conhecimento básico de seus processos e necessidades, crie soluções através de recursos visuais, como arrastar e soltar, sem necessidade alguma de escrever nenhum tipo de código e zero de programação.

O low-code (baixo código) é bastante semelhante, mas um pouco mais flexível e customizável. São plataformas com soluções semi-prontas e recursos modulares utilizados pela TI para acelerar a construção de aplicações. Com pouquíssima necessidade de programação, no low-code é possível acrescentar um pouco de código, por isso, há mais possibilidades de utilização.

 Existem diversos players e soluções no mercado que possuem recursos de low-code e/ou no-code, exemplos disso são plataformas como Salesforce, Outsystems e até as mais populares WordPress e Wix.

 

O low-code e no-code nas empresas

 Para entendermos melhor as vantagens do low-code e no-code nas empresas, precisamos compreender bem em quais cenários essas soluções melhor se encaixam.  

 Durante muito tempo a responsabilidade de prover soluções para as áreas de negócios dentro das organizações era única e exclusivamente do departamento de TI. 

Hoje, existe uma tendência a democratizar o desenvolvimento de soluções para além do campo técnico. Para diversas empresas é interessante a ideia de que as pessoas de negócios possam participar ou até mesmo criar soluções para resolver questões do seu próprio dia a dia.

Por outro lado, as pessoas técnicas também podem se beneficiar da reutilização de códigos em projetos menos complexos, poupando recursos humanos, intelectuais e agilizando todo o processo de desenvolvimento.

 

Vantagens de utilizar plataformas low-code e no-code

São inúmeras as vantagens de utilizar plataformas low-code e no-code:

  • Aumentam a produtividade das áreas de TI entregando resultados muito mais rápidos;
  • Aumentam a produtividade de outras áreas fornecendo soluções para diferentes problemas em muito menos tempo;
  • Democratizam a tecnologia e dão autonomia a diferentes criadores 
  • Facilita e acelera o onboarding das soluções nas empresas pois, geralmente, o design é user friendly;
  • Acelera a percepção nas Provas de Conceito (POC) – como é muito mais rápido construir soluções em low-code e no-code, também é mais rápido testar e ajustar detalhes. Assim, rapidamente é possível entender como as ferramentas devem evoluir.
  • Reduz custos – as plataformas com baixo ou zero código podem representar economia não só de tempo, mas também de dinheiro, pois, podem evitar projetos gigantes com muitos desenvolvedores.
 

Exemplo de uso:

Existem muitos tipos de processos que têm como característica a recorrência de atividades, o alto volume, a baixa complexidade e a necessidade de controle. 

 Como exemplo podemos citar as tarefas recorrentes que envolvem papel, conferências, aprovações, trocas de e-mails, controle em planilhas e assim por diante. São os processos que chamamos de “apoio” ou “backoffice”.

 Nesses cenários, com as plataformas low-code ou no-code, é possível que até mesmo a pessoa de negócios consiga criar ou editar soluções simples para seus próprios problemas do dia a dia, o que era inimaginável até pouco tempo. 

Ainda que a plataforma seja mais robusta, a área de TI, através de recursos low-code e no-code, pode evitar projetos estressantes e intermináveis, suportando as necessidades da área de negócios de uma forma muito mais rápida e simples, sendo possível aplicar em diversos tipos de processos.

 

Banner em azul escuro com uma ilustração de dois personagens um menino e uma menina mexendo em computador com o texto ao lado: Automatize processsos  de backoffice rapidamente com recursos no-code e low-code

 

E as desvantagens?

As plataformas com baixo ou zero código não são a resposta definitiva para todos os problemas de desenvolvimento, pois elas oferecem algumas limitações. Afinal, estamos falando de elementos semi-prontos.

 Apesar do alto potencial de personalização e customização, existe uma predefinição nas opções das plataformas que podem não ser suficientes em alguns casos.

 Então, se você precisa se diferenciar no mercado, criar uma interface mais robusta ou resolver um problema mais complexo, pode ser necessário desenvolver do zero mesmo. 

No entanto, hoje existem muitas aplicações low-code e no-code. É possível juntar diferentes softwares através de integrações para construir um pacote de soluções eficiente. Tudo depende da necessidade do usuário.

 

Acessibilidade é o futuro!

 No artigo de hoje nós vimos as diferenças entre low-code vs no-code e conhecemos as diversas vantagens que essas plataformas podem agregar em vários tipos de processos.

 O futuro promete ter muito menos código e mais acessibilidade para todas as pessoas que têm um conhecimento básico de programação. Mas vale ressaltar que, quanto maior o processo ou o negócio, maior a necessidade de participação da área de TI para fazer a governança das aplicações. Nesse ponto cada empresa deve consolidar sua própria política sobre como lidar com o desenvolvimento de soluções.

 Agora que você já conhece os conceitos e já entendeu quais os benefícios das plataformas de baixo ou nenhum código, eu quero te convidar para conhecer o holmes, uma ferramenta de processos com recursos no-Code/low-Code.

 Com o Holmes você pode criar soluções para atender as áreas de negócios em processos de backoffice de forma rápida, mesmo que você não seja um especialista em BPM ou não saiba muito de programação. Se você quiser saber mais é só clicar aqui no link e se tiver qualquer dúvida, basta deixar nos comentários.
 

 

 

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